
É do Sertão o segundo maior Telescópio Brasileiro
O observatório de Itacuruba no sertão de Pernambuco é um Guardião da Terra para Monitorar Asteroides com risco de colisão com nosso Planeta
Postado em 04/01/2021 2021 17:10 , Ciência e Tecnologia, Últimas Notícias. Atualizado em 04/01/2021 18:43
O fotógrafo Chico Rasta registrou o céu noturno. Observação do céu na Praça de Eventos de Itacuruba.
O Observatório Astronômico do Sertão de Itaparica, conhecido por OASI , foi construído com o objetivo de estudar e monitorar asteroides e cometas em órbitas com risco de colisão com a Terra, no famoso cinturão entre Júpiter e Marte .
A Descoberta do Asteroide Itacuruba que gravita na via Láctea
O nosso OASI, recentemente, conseguiu batizar um asteroide, com o nome ITACURUBA, “imortalizando” o município na história da ciência astronômica mundial, pela sua descoberta aqui no sertão pelos cientistas do OASI
A grande celebração do Asteroide Itacuruba
Evento comemorativo “Asteroide Itacuruba” 02 de junho de 2017
O evento foi idealizado para comemorar a nova denominação do Asteroide. O nome Itacuruba foi sugerido pela equipe do Observatório Astronômico do Sertão de Itaparica (OASI) como uma homenagem à cidade onde está instalado, e anunciado durante o congresso científico “Asteroids, Comets, Meteors – ACM”, realizado no Uruguai, lembra e ressalta o Prof. Antônio Carlos Miranda, professor do Departamento de Física da UFRPE, Doutor em Astrofísica pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte e Coordenador do projeto Desvendando o Céu Austral e, desenvolve também, um trabalho com OASI .
Um outro notável monitoramento pelo (OASI) Observatório Astronômico do Sertão de Itaparica. O observatório também monitora o asteroide Marcgrave na via Láctea, entre Júpiter e Marte. Esse asteroide tem vínculo histórico com Pernambuco pois a sua denominação foi dada em homenagem a Jorge MARCGRAVE. Astrônomo da comitiva de Maurício de Nassau, que construiu o primeiro Observatório Astronômico das Américas e do Hemisfério Sul no Recife.
Tecnologia Robótica move o Observatório de Itacuruba
Ainda esclarece e explica Prof. Miranda, com detalhes, como funciona o Observatório do Sertão. .O nosso OASI é pioneiro na utilização o telescópio robótico, que acompanha remotamente todas as imagens e dados coletados. Ele é o segundo maior do Brasil, com espelho principal medindo 1,0m de diâmetro. A cúpula de 7m de diâmetro e 5,5m de altura.
Está em Rede Remota, além do Brasil, conta com. instituições de pesquisa no Exterior
O OASI juntamente com a Austrália é considerado um dos maiores observatórios do hemisfério Sul.
Um jovem com apenas 10 anos conta com reconhecimento internacional
OASI, Observatório Astronômico do Sertão foi construído em 2006, e começou a funcionar em 2011. É um equipamento do Ministério de Ciência e Tecnologia, dirigido pelo Observatório Nacional (ON/RJ). O OASI opera remotamente direto do ON/RJ e às vezes presencialmente). É dedicado à pesquisa de asteroides em rota de colisão com a Terra, os NEOs (sigla em inglês – Near Earth Objects.
Professor Antônio Miranda – Imagem UFRPE
Pesquisas Nacionais e Internacionais nascem aqui no Sertão no OASI lembra o prof. Antônio Miranda
Atualmente, o OASI vem ampliando o alcance de suas ações, instalando pequenas estações de monitoramento em instituições de ensino e pesquisa na Região Nordeste, como o Instituto Nacional do Semiárido (INSA), em Campina Grande (PB), e a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). .Além de acordos internacionais com instituições de pesquisa e ensino no exterior nos Estados Unidos , Europa e Ásia. Além de servir de apoio aos Mestrados e Doutorados em Astronomia Planetária no Brasil e no Exterior , esclarece o Prof. Miranda.
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