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Pernambuco, 08 de janeiro de 2025

Viagens e Turismo

 Por que viajar?

Talvez o mais importante seja: viajar dá um novo sentido à vida; abre nossos olhos para as coisas que importam, nos pega de surpresa e leva ao (maravilhosamente) inesperado – apenas para percebermos que é exatamente onde precisamos estar. O teólogo Abraham Joshua Heschel pondera que: “O começo de nossa felicidade está no entendimento de […]

Postado em 30/04/2023 2023 11:21 , Viagens e Turismo. Atualizado em 30/04/2023 11:25

Colunista

Talvez o mais importante seja: viajar dá um novo sentido à vida; abre nossos olhos para as coisas que importam, nos pega de surpresa e leva ao (maravilhosamente) inesperado – apenas para percebermos que é exatamente onde precisamos estar. O teólogo Abraham Joshua Heschel pondera que: “O começo de nossa felicidade está no entendimento de que a vida sem admiração não vale a pena ser vivida”.

É justamente essa maravilha pela vida e a busca por encontrar definição que serve como o maior motivador para viver uma vida plena, tanto no exterior, quanto em casa.

Viajar nos apresenta uma nova mentalidade para a vida. Henry Miller escreveu que “O destino de alguém nunca é um lugar, mas uma nova maneira de ver as coisas”. Viajar é mais do que ver pontos turísticos; é uma mudança contínua, profunda e permanente, na nossa mente. Ao mesmo tempo em que aproveitamos mais a viagem do que celebramos o destino, aumentamos o apreço pelo processo e não pelo mero resultado. Aprendemos a rir de nossos erros e dos perrengues “inevitáveis”, a perder o medo de nos perder, a lidar com o fracasso, a renunciar a coisas que não precisamos e a cultivar a gratidão pelas pequenas coisas da vida.

Reprodução net

Sair de nossas conchas para viajar pelo mundo ou passar um semestre se voluntariando com animais marinhos deixa marcas em nossa personalidade que dura muito tempo, mesmo depois que os carimbos de passaporte desaparecem (e quase tanto quanto aquelas tartarugas que você ajudou a se extinguir vão viver). Voltamos indivíduos mais confiantes, contadores de histórias, mais carismáticos e humildes, sabendo que a jornada em direção ao conhecimento é uma jornada que nunca termina.

Aprender a sair da zona de conforto e conhecer pessoas com as quais originalmente pensávamos que não tinha nada em comum. Aprender a respeitar as mais diversas culturas e a adaptar-se à elas. Aprender a abraçar as diferenças e perceber que as barreiras linguísticas não significam que não possamos nos comunicar com alguém

Como afirma o filósofo Martin Buber, “Todas as viagens têm destinos secretos dos quais o viajante desconhece”.