Esporotricose: o gato é mesmo o vilão?
A esporotricose era inicialmente conhecida como “doença do jardineiro”, pois quem tinha essa doença eram pessoas que cuidavam da terra das plantas.
Postado em 04/11/2023 2023 20:15 , Saúde. Atualizado em 04/11/2023 20:15
Não, os gatos não são os vilões dessa história. Eles são tão vítimas como nós humanos e até mesmo os cachorros.
A esporotricose é uma doença infecciosa causada pelo fungo ambiental Sporothrix, sendo mais comum em regiões de clima quente e úmido.
A esporotricose era inicialmente conhecida como “doença do jardineiro”, pois quem tinha essa doença eram pessoas que cuidavam da terra das plantas.
Essa micose subcutânea pode ser transmitida principalmente por contato direto com material infectado, como o solo, plantas podendo se desenvolver quando há lesões na pele.
Infelizmente esse fungo encontrou na pele dos gatos, um meio propício, ou seja, muito bom para se desenvolver.
Em termos gerais, temos uma grande quantidade de felinos abandonados e normalmente há disputas por território e brigas.
Nessas brigas os felinos usam suas unhas e nessas unhas finihas pode estar presente esse fungo ambiental. Quando eles se arranham acabam que inoculam no tecido subcutâneo uns dos outros e o fungo pode se desenvolver.
Os sinais e sintomas clínicos e humanos e animais, na forma cutânea, podem ser o aparecimento de úlceras ou nódulos na pele, frequentemente nas extremidades. Já na forma disseminada, que é mais rara, a doença pode atingir órgãos internos, levando a sintomas mais graves.
O tratamento da esporotricose envolve o uso de antifúngicos, e normalmente o tratamento é prolongado, podendo durar meses para a cura completa.
Medidas de prevenção: uso de luvas ao lidar com solo e plantas, são importantes para evitar a infecção. Evitar contato direto emlesões na pele de pessoas, cães e gatos ou de qualquer outro animal.
A esporotricose é uma doença que merece atenção, especialmente em áreas endêmicas, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para o controle da enfermidade. E pra concluir, o gato não é o vilão