O ano só começa após o carnaval?! Descubra o que isso significa
No artigo desta semana falo sobre o quanto seguir o fluxo do “status quo” pode ser comparado a navegar em águas calmas, sem desafios ou surpresas, mas, ao mesmo tempo, limita nosso potencial de crescimento e transformação.
O status quo versus o inconsciente coletivo O “status quo” não é apenas uma forma de pensamento comum; é um convite para a estagnação, impedindo-nos de abraçar mudanças que poderiam impulsionar nossas vidas de maneiras inimagináveis.
Postado em 19/02/2024 2024 16:40 , Economia. Atualizado em 26/02/2024 14:39
Houve uma época na minha vida em que eu acreditava fielmente em expressões como “as coisas no Brasil só começam depois do carnaval”. Essa mentalidade, compartilhada por muitos, parecia moldar minha visão do calendário e influenciar minhas expectativas em relação aos acontecimentos ao meu redor. Entretanto, conforme o tempo passou, percebi que a adesão a essas crenças coletivas, fundamentadas no inconsciente coletivo, muitas vezes nos mantém presos a uma mentalidade limitada e conformista.
No artigo desta semana falo sobre o quanto seguir o fluxo do “status quo” pode ser comparado a navegar em águas calmas, sem desafios ou surpresas, mas, ao mesmo tempo, limita nosso potencial de crescimento e transformação.
O status quo versus o inconsciente coletivo O “status quo” não é apenas uma forma de pensamento comum; é um convite para a estagnação, impedindo-nos de abraçar mudanças que poderiam impulsionar nossas vidas de maneiras inimagináveis.
O inconformismo, muitas vezes associado a uma resistência à mudança, é, na verdade, uma ferramenta poderosa quando direcionado de maneira construtiva. Romper com o inconsciente coletivo e desafiar o “status quo” são atos de coragem que abrem portas para novas possibilidades. Ao questionar a narrativa convencional e explorar perspectivas alternativas, podemos encontrar soluções inovadoras para os desafios que enfrentamos, tanto pessoal como profissionalmente.
A Jornada da Autenticidade
Quebrar com o “status quo” é uma jornada em direção à autenticidade. Significa assumir o controle da própria narrativa, distante das crenças que podem ter sido herdadas sem questionamento. Isso implica, também, em se libertar das expectativas da sociedade e criar um caminho que ressoe com nossos valores, paixões e aspirações individuais.
No âmbito profissional, essa jornada de autenticidade se traduz em escolhas de carreira alinhadas com nossos verdadeiros interesses, empreendimentos que refletem nossa visão de mundo e a coragem de buscar oportunidades mesmo quando a maioria está em pausa. A resistência à conformidade, nesse contexto, se transforma em um catalisador para o crescimento profissional e pessoal.
Desmistificando o Poder da Mudança
Mudar o jogo envolve desmistificar o poder da mudança. Muitas vezes, tememos o desconhecido e resistimos às transformações por medo do fracasso ou da rejeição social. No entanto, é na mudança que encontramos a verdadeira essência da evolução. A capacidade de se adaptar a novas circunstâncias, aprender com desafios e abraçar a incerteza são habilidades cruciais que nos impulsionam além dos limites do comodismo.
Um exemplo marcante desse fenômeno pode ser observado naqueles que desafiaram as expectativas convencionais e buscaram oportunidades mesmo em períodos historicamente considerados inativos, como após o carnaval. Ao quebrar com essa crença arraigada, muitos encontraram espaços inexplorados para inovação e crescimento, provando que o tempo certo para agir é agora, independentemente das convenções estabelecidas.
Bruno Cunha, Headhunter & Especialista em Carreira.