Com destaque da Agropecuária, Brasil encerra 2023 com crescimento de 2,9% no PIB
No último trimestre de 2023, o Produto Interno Bruto (PIB) do país se manteve estável e fechou o ano com um aumento de 2,9%, atingindo um total de R$ 10,9 trilhões. O crescimento de 15,1% no setor agropecuário de 2022 para 2023 teve impacto no desempenho geral do PIB.
Postado em 01/03/2024 2024 20:01 , Economia. Atualizado em 01/03/2024 20:11
No último trimestre de 2023, o Produto Interno Bruto (PIB) do país se manteve estável e fechou o ano com um aumento de 2,9%, atingindo um total de R$ 10,9 trilhões. O crescimento de 15,1% no setor agropecuário de 2022 para 2023 teve impacto no desempenho geral do PIB. Além disso, os setores da Indústria (1,6%) e de Serviços (2,4%) também apresentaram crescimento. Em relação ao PIB per capita, este alcançou R$ 50.194, representando um avanço real de 2,2% em comparação com 2022. As informações foram divulgadas hoje (1) pelo IBGE, por meio do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais.
Outro fator positivo que influenciou o PIB de 2023 foi o bom desempenho das Indústrias Extrativas. Nesse setor, houve um crescimento de 8,7%, impulsionado pelo aumento da produção de petróleo, gás natural e minério de ferro. Também vale ressaltar que o setor de Eletricidade, gás, água, esgoto e gestão de resíduos teve um crescimento de 6,5%. “As condições climáticas foram favoráveis, com a bandeira verde sendo mantida durante todo o ano de 2023. Além disso, o fenômeno ‘El Niño‘ contribuiu para o aumento da temperatura média, o que impactou o consumo de água e energia“, explicou a pesquisadora. Já as Indústrias de Transformação (-1,3%) e a Construção (-0,5%) apresentaram queda no final do ano.
Consumo das famílias é a maior influência do PIB sob ótica da demanda
Pela ótica da demanda, destaque para a Despesa de Consumo das Famílias, que avançou 3,1% em relação a 2022. A pesquisadora explica que o resultado tem influência da melhora das condições do mercado de trabalho, com aumento da ocupação, da massa salarial real, além do arrefecimento da inflação. “Os programas de transferência de renda do governo colaboraram de maneira importante no crescimento do consumo das famílias, especialmente em alimentação e produtos essenciais não duráveis.”, completa Rebeca.