Projeto acadêmico Júri Épico
Petrolina faz julgamento do cangaceiro mais famoso do sertão
Postado em 31/10/2019 2019 15:12 , Cultura, Últimas Notícias. Atualizado em 31/10/2019 15:12
O Júri Épico é um projeto acadêmico, que tem início hoje (31) em Petrolina (PE), com objetivo integrar a Ciência Jurídica a outras disciplinas, além de transportar o público à década de 30, para presenciar como seria o julgamento de Lampião. O evento acontece no Centro Cultural Dom Bosco das 08h ás 19h. A peça é dividida em duas partes: no primeiro momento ocorrem os interrogatórios das testemunhas tanto de defesa quanto de acusação e do ‘Capitão’ Virgulino. Já no segundo a Promotoria e a defesa realizam os debates.
O mistério sobre quem seriam os jurados foi desvendado. Eles foram escolhidos dentre os participantes presentes, por meio de sorteios realizados pelo número de sua inscrição, fato que gerou grande alvoroço, e surpreendeu a todos no local. Pensando no quesito da acessibilidade para às pessoas presentes no evento que a comissão organizadora trouxe os intérpretes de Libras: Ramon Gonçalves, Valdir Ligo e Maria da Conceição Soares para garantir que a informação deste momento chegue aos partícipes.
Especialistas, tanto em História do Cangaço quanto da Área Jurídica, vieram de outros Estados, como Bahia, Sergipe e São Paulo, para prestigiar o Júri Histórico. A repercussão do julgamento do Rei do Cangaço despertou a curiosidade do programa “Fantástico”, da Rede Globo, que realiza uma cobertura jornalística especial.
A presença de Maria Bonita, companheira do cangaceiro, também centraliza as atenções do público, o dividindo entre a figura do Lampião herói e do Lampião bandido. Outro motivo de destaque são os trajes épicos usados pelos participantes, que priorizaram as vestes típicas do cangaço. Até o final, o evento promete muitas surpresas.
O Júri Épico é um projeto idealizado pelo professor Anderson Wagner Araújo e pelo promotor criminal de Petrolina, Fernando Della Latta, em parceria com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PE), Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (FACAPE) e a Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC).