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Pernambuco, 09 de novembro de 2025

Saúde

Anvisa diz que não recebeu pedido de pesquisa ou registro de vacina russa

No site da vacina russa, segundo afirmam veículos da imprensa nacional, há um anúncio de que os testes com a droga seriam iniciados, nesta quarta-feira, 12

Postado em 12/08/2020 07:58

Vacina russa contra a Covid-19 – Foto: (Reprodução Mídia Max)

 

A notícia de que a Russia iniciaria, nesta quarta-feira, 12, a fase de testes no Brasil ganhou o mundo. Entretanto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), afirmou publicamente que não recebeu nenhum pedido de registro do imunizante no Brasil. Mesmo diante da afirmação, veículos da grande imprensa afirmam que consta no site da nova vacina que o Brasil irá participar da fase três de estudos da droga, o que deve incluir cerca de 2 mil participantes, entre voluntários brasileiros e oriundos dos Emirados Árabes, da Arábia Saudita e do México. O Governo paranaense anunciou que deverá assinar contrato para a produção da vacina russa, mas não deu previsão. Para que isso aconteça, é necessário que Anvisa emita autorização.

O mundo foi surpreendido na última terça-feira, 12, com o anúncio do registro da primeira vacina no mundo contra a Covid-19, criada pela Rússia. O presidente Vladimir Putin anunciou, durante uma videoconferência, que a Rússia registrou a primeira vacina do mundo contra o Novo Coronavírus. A produção do imunizante começa em setembro e a distribuição deverá ocorrer em janeiro de 2021, segundo informações divulgadas pelas agências de notícias locais, a partir de consultas realizadas junto ao Ministério da Saúde local. Da parte do chefe de estado russo, a animação é notável. “Esta manhã, pela primeira vez no mundo, foi registrada uma vacina contra o novo coronavírus. Sei que é bastante eficaz, que dá uma imunidade duradoura, afirmou Putin. Já a Organização Mundial de Saúde (OMS), pede cautela, desconfia da falta de mais testes da vacina russa e questiona a falta de transparência. De qualquer forma, mais de um bilhão de doses foram encomendadas por 20 países. O próprio Putnin afirmou que a sua filha foi inoculada pelo imunizante, que foi registrado, e ainda deverá cumprir a sua terceira fase de testes.