Tecnologia de Ponta na Agricultura Chega ao Sertão
Uma nova revolução agrícola na chamada agricultura de precisão, agora disponível para ser aplicada no Sertão do Nordeste brasileiro
Postado em 23/11/2020 2020 06:33 , Agronegócios, Últimas Notícias. Atualizado em 26/07/2021 17:16
Sobre divulgação recente, em matéria jornalística do Jornal do Sertão – Uma radiografia do período seco no sertão incluindo os mapas de umidade do solo e índices de vegetação , índice que analisa a condição da vegetação no campo através de sensoriamento remoto com informações obtidas do sistema de monitoramento do Laboratório de Análises de Processamento de Imagens, via Satélite , LAPIS , assim se expressou o Engenheiro Agrônomo Geraldo Eugênio, com sua autoridade de Pesquisador do IPA – Instituto Agronômico de Pernambuco, mestrado ICRISAT – International Crops Research Institute for the Semi-Arid Tropics, India; Doutorado e Pós-doutorado na Texas &M University, e Pesquisador visitante, pela Fulbright Association, na Universidade de Nebrasca-Lincoln, Estados Unidos.
“O que tenho a falar sobre o papel do LAPIS no contexto de suporte à agricultura, é a sua capacidade de conectar duas estruturas tecnológicas distintas. Uma, em terra: os sistemas de cultivo, sejam de sequeiro ou irrigados, com suas especificidades e características próprias e, um outro, no espaço, com um sistema de satélites, no caso, o Europeu, de extrema complexidade, com aplicações em vários campos da economia e da gestão dos agronegócios, tais como, nas áreas de irrigação, máquinas agrícolas, sementes e controle de pragas e doenças, destaca o engenheiro agrônomo.
E mais, reforça Geraldo Eugenio , a aceleração da transformação digital na Agricultura, através das técnicas NDVI ( Normalized Difference Vegetation Index ), índice de diferenciação vegetal que permite acompanhar o desenvolvimento da lavoura; monitoramento de culturas; detecção de secas; localização de pragas, estimativas de produtividade; déficit hídrico, condições de sanidade da lavoura. Uma nova revolução agrícola na chamada agricultura de precisão, agora disponível para ser aplicada no Sertão do Nordeste do Brasil
Assim, fortalece a capacidade de previsão e tomada de decisões pelos empresários produtores e formuladores de política. Essa prática comum na Europa e Estados Unidos chega ao nosso sertão através do relatórios do LAPIS , agora divulgados semanalmente, pelo Jornal do Sertão
Este laboratório no meu entender, é um exemplo do que se pode esperar do papel das instituições de ensino e pesquisa, buscando uma fina sintonia com a vida econômica e os usuários de modo geral. afirma Geraldo Eugenio .
E finalizou: Excelente oportunidade para o JS e para todos nós que nos interessamos pelo semiárido contar com a análise de um dos trabalhos mais qualificado que vem sendo realizado no Brasil, quanto à leitura de temperatura do solo, cobertura vegetal e frequência de chuvas nos municípios que integram esta região.
Parabéns, Prof. Humberto Barbosa, coordenador do LAPIS/UFAL, parabéns ao Professor Aloísio Sotero e equipe do Jornal do Sertão. Estaremos bem servidos, finalizou Geraldo Eugenio, que também exerceu o cargo de Secretário de Agricultura de Pernambuco
JS Agro+Conhecer
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