Facebook jornal do sertão Instagram jornal do sertão Whatsapp jornal do sertao

Pernambuco, 27 de março de 2024

Economia

No Sertão; Um fim de ano diferente mas muito especial

Este foi um ano atípico e como tal exigiu mudanças de comportamento e  hábitos  por parte das famílias, que este ano terão reuniões familiares de forma mais restrita

Postado em 17/12/2020 2020 13:36 , Economia, Últimas Notícias. Atualizado em 17/12/2020 23:03

Foto: Reprodução

Levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), com a Ofter Wise Pesquisa, mostraram que devido a pandemia o comportamento dos brasileiros foi alterado com relação às comemorações natalina.

Entre as 27 capitais brasileiras pesquisadas, aponta que 46% consumidores devem se auto presentear na data — uma queda de 19 pontos percentuais em relação a 2019. A expectativa é de que 72 milhões de pessoas comprem algum presente para si mesmas neste fim de ano, o que promete injetar cerca de R$ 25 bilhões na economia

Reuniões familiares no Sertão de Pernambuco

Segundo Joaquim Castro, presidente do Sindicato dos Lojistas de Petrolina (Sindlojas-Petrolina), o movimento no comércio do Sertão    não será igual ao de  anos anteriores. O movimento até reduz, mas não deixa de vender. Com a pandemia, as famílias decidiram se resguardar da doença, as reuniões   serão mais restritas. Realizadas   entre  os  parentes,  mais próximos.. Não haverá deslocamentos para casa de parentes, nem amigos.

As grandes reuniões foram suprimidas, tanto em família, como nas empresas. Consequentemente   se reflete no movimento comercial.  Mas os presentes e lembranças continuam sendo marca registrada da época. Muda valor e tamanho mas continuam sendo graciosas lembranças afetivas.

O ato de compras, uma tradição

O ato de se auto presentear é comum no final do ano, tanto pelo aspecto emocional em suprir uma necessidade, quanto à reconfortante ideia do “eu mereço”. De acordo com o levantamento, entre os que estão dispostos a comprar presentes para si mesmos, 44% afirmam que o fazem por precisar de algum produto e, por essa razão, aproveitam esta época. Outros 39% justificam ser uma recompensa por terem trabalhado muito em 2020, enquanto 15% admitem que o Natal é somente um pretexto para comprar.

Média de gasto previsto

O gasto médio do presente será de R$ 163, sendo que 41% têm intenção gastar até R$ 150 com cada item. Em média, a pesquisa mostra que os consumidores planejam comprar dois presentes para si próprios. Os itens mais desejados são roupas (54%), calçados (34%), perfumes e cosméticos (24%), acessórios (19%), Smartphone (15%) e livros (12%).

Para o presidente da CNDL, José César da Costa, apesar da cautela da população, o Natal ainda é a principal data de compras do ano e tem uma função importante na economia do país.

“O setor já esperava alguma insegurança por parte da população, mas o brasileiro deve manter a tradição de comprar presentes e também de se auto presentear, mesmo que com mais cautela”, afirma José César. “O varejo aguarda ansioso pelas vendas de final de ano para a retomada das suas atividades, tão impactadas durante o ano pela pandemia”, destaca.

Comportamento  na escolha dos presentes

A pesquisa também mostra que os filhos seguem tendo grande influência na escolha dos presentes que vão ganhar. Se por um lado, o estudo revela que 42% dos consumidores com filhos dizem comprar sozinhos os presentes das crianças, outros 52% admitem que os filhos são os verdadeiros influenciadores na hora da escolha: 39% permitem que os filhos tenham a palavra final sobre o presente, enquanto 13% escolhem conjuntamente com os pais.

Outro dado significativo refere-se ao peso do presente dos filhos no orçamento doméstico. Quase 18% dos entrevistados admitem que vão deixar de pagar alguma conta para atender às vontades de seus filhos, um aumento de 7 pontos percentuais em relação ao ano passado, sendo que a maioria (12%) ainda não sabe qual conta deixará de pagar, enquanto 4% afirmam que deixarão de pagar o cartão de crédito e 3% os impostos de início de ano.

JS Economia