A Chef de Cozinha em Petrolina que Deliverou o seu negócio na pandemia
Maria Augusta: A história de sucesso de uma menina curiosa que se transformou chef de cozinha e empreendedora no Sertão de Pernambuco
Postado em 24/01/2021 2021 17:52 , Economia, Últimas Notícias. Atualizado em 06/02/2021 22:39
A curiosidade pela cozinha começou muito cedo através de uma tia. Maria Augusta cresceu vendo o amor dessa tia por cozinhar. “ A curiosidade me fez ficar cada vez mais empolgada pela cozinha. Natural do Recife, cidade onde passou a infância e adolescência, Maria Augusta iniciou, aos 18 anos, o curso de Administração e, paralelamente, abriu seu primeiro empreendimento no ramo alimentício, onde vendia doces e salgados e depois um pequeno buffet.
A mudança
Aos 25 anos de idade, o Vale do São Francisco entrou de vez na vida da empresária. Logo após se casar, Augusta veio morar em Petrolina onde sua vida foi transformada. Logo nos primeiros anos de casamento ela tentou conciliar uma lanchonete famosa que conseguiu abrir perto da Orla, na área mais nobre da cidade.
O afastamento
Mas com o saldo de três filhos pequenos, ficou difícil dedicar o tempo que a culinária exige. Mesmo durante o breve período de afastamento, Maria Augusta, que até então era autodidata na cozinha, resolveu fazer todos os cursos possíveis em grandes cidades, como Salvador-BA e São Paulo-SP, até se tornar uma chef de cozinha.
A virada
Hoje, além de investir buffet para eventos particulares e corporativos, a Chefe Maria Augusta resolveu compartilhar o conhecimento adquirido ao longo dos anos e passou a atuar como consultora. O trabalho dela auxilia da idealização do empreendimento gastronômico até o funcionamento do local.
“Já tinha mais ou menos uns 10 anos dedicados a isso. Implantação, gestão de restaurantes, treinamento de equipes”, contou Maria Augusta, responsável por ajudar na renovação do mercado gastronômico de Petrolina e até de Pernambuco.
Aí veio a pandemia…
Antes da chegada da pandemia do novo Coronavírus, a agenda da consultora estava lotada. “Em janeiro de 2020, eu tinha acabado de implantar um restaurante em Recife. E quando retornei, no início de fevereiro, tive H1N1. Na sequência, tive pneumonia e passei o restante do mês me recuperando dessa doença. Quando, finalmente, eu achei que iria retornar para o meu trabalho, eu tinha três consultorias marcadas para os meses de março e abril. Foi quando começou a pandemia. Ou seja, todos os projetos e planos tinham que ser suspensos”, lembrou Augusta.
De volta à cozinha
Acostumada com reviravoltas, Augusta viu na pandemia a chance de ficar mais no local onde ela mais gosta: a cozinha de casa. “Foi justamente a pandemia que me fez voltar para o mundo que eu mais gosto. Que é criar, de fazer e mostrar o meu trabalho com a minha cozinha. Foi quando eu iniciei o meu delirevy”, relatou a chef delivery.
Comida de chef no delivery
Com a força da tecnologia, ela apresenta diariamente um cardápio variado, que mostrar parte do repertório da cozinheira e sua versatilidade. Sem precisar se arriscar a saúde em restaurantes durante a pandemia de Covid-19, o cliente confere as opções direto no WhatsApp, faz o pedido pelo aplicativo e aguarda a chegada do prato em casa.
“Não vou me desfazer dele mais de forma alguma. Pelo contrário, meus projetos continuam, inclusive as consultorias que já retornei e estou fazendo duas agora. E pretendo ampliar o delivery com a rotisseria (estabelecimento que oferecem antepastos, refeições, molhos e sobremesas, tudo pronto ou semipronto). Nesse caso, agora vou partir para implantação de um empreendimento meu”, comemorou a chef Maria Augusta.
JS Economia