
A importância do protagonismo juvenil nas eleições de 2022| Por Diedson Alves
Mas uma vez a sociedade conclama a juventude para não só tirar o título de eleitor, mas consolidar o pleito, indo as urnas e dando efetivamente sua contribuição, fiscalizando, cobrando, enfim, envolvendo-se nas decisões do seu país, numa perspectiva aristotélica, onde torna-se impossível dissociar um cidadão de fato da política
Postado em 10/05/2022 2022 18:45 , Educação. Atualizado em 10/05/2022 18:49
Prof. Diedson Alves Mestre em Ciência da Educação
Encerrou-se o prazo para tirar ou regularizar pendências referente ao título eleitoral, neste contexto o grande protagonista, nos últimos dias, foi a juventude ou o chamamento à juventude.
“Tudo começou a partir da publicação da Constituição Federal, em outubro de 1988, quando foi estabelecido o voto facultativo para os jovens maiores de 16 e menores de 18 anos, em seu art. 14, § 1º, inciso II, alínea c”.
Foi uma grande conquista, após, mais de duas décadas, de um Brasil governado por militares. Foram cinco presidentes que chegaram ao poder de forma indireta, tendo desdobramentos nas esferas estaduais e municipais.
O referido recorte retrata um momento de democracia asfixiada, desidratada, em que as instituições que dão sustentação a esse sistema foram cerceadas em todos os âmbitos, ferindo com princípios universais, como o direito à vida e a liberdade.
“Diante de tal realidade, os estudiosos afirmavam que os brasileiros precisavam acreditar na nova fase política e participar efetivamente do processo eleitoral. Mais que isso, era necessário que os jovens de 16 e 17 anos registrassem ativamente a sua participação, haja vista que o voto para eles era facultativo”.
Mas uma vez a sociedade conclama a juventude para não só tirar o título de eleitor, mas consolidar o pleito, indo as urnas e dando efetivamente sua contribuição, fiscalizando, cobrando, enfim, envolvendo-se nas decisões do seu país, numa perspectiva aristotélica, onde torna-se impossível dissociar um cidadão de fato da política.
Assim, a salvação da nossa democracia, a consolidação das instituições democráticas e consequentemente a ratificação de princípios universais e a sobrevivência e manutenção delas perpassa pelo envolvimento das novas gerações pois: “A juventude não é o futuro. A juventude é o presente do nosso país, por isso investir na juventude é o melhor caminho para o desenvolvimento sustentável”.