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Pernambuco, 20 de maio de 2025

Educação

Extremismo político, um fenômeno que precisa ser entendido para ser combatido | Por Diedson ALves

O resultado disso tudo é que, qualquer posicionamento, seja em que âmbito for, traz um ambiente de ódio, pois, o extremismo necessita do ódio para existir, necessita do outro para odiar, todo e qualquer comentário caminha numa escala de opostos.

Postado em 12/07/2022 2022 19:21 , Educação. Atualizado em 12/07/2022 19:21

Colunista

Prof. Diedson Alves Mestre em Ciência da Educação

Durante a minha licenciatura, tinha uma professora que sempre dizia “a história é cíclica, ela sempre vai se repetir, com pessoas e épocas diferentes, contextos diferentes. É o que estamos vivenciando atualmente no que se refere ao radicalismo político em ascensão na Europa, nos Estados Unidos e no Brasil.

Contextos gritantes de crise econômica, social, governos de discursos provocativos, eufóricos, populistas, ratificando posturas bipolares, de pouca profundidade, instituições democráticas, ameaças e, as redes sociais, que acabam potencializando tudo isso num impacto devastador.

O resultado disso tudo é que, qualquer posicionamento, seja em que âmbito for, traz um ambiente de ódio, pois, o extremismo necessita do ódio para existir, necessita do outro para odiar, todo e qualquer comentário caminha numa escala de opostos.

Discursos de conciliação passam despercebidos diante dos ingredientes e características ora aqui colocados, tudo é valido quando o objetivo é deteriorar o oponente, de um comentário parte-se para conflitos com alto grau de tensão.

Quem nunca presenciou ou até mesmo protagonizou momentos como estes nas redes sociais? Pequenos encontros de amigos, famílias que ao triscar na esfera política os atritos ganham volume.

E será que existe um caminho para enfraquecer os discursos extremos? Nós brasileiros somos exemplos, enquanto uma das maiores potências econômicas do mundo, somos um grande modelo de democracia pela grande extensão continental que temos. Somos um país que trabalha, luta, sonha e acredita.

Também podemos ser exemplo de empatia, ética, tolerância, racionalidade e coerência. E temos a oportunidade diante de um pleito que se aproxima, de fortalecer a democracia, os discursos que agregam e que enfatizam efetivamente o direito constitucional à dignidade, à vida, à liberdade.