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Pernambuco, 17 de janeiro de 2025

Política

Desistência de Biden: Reflexos históricos e o favoritismo de Trump

A decisão do presidente Joe Biden de não buscar a reeleição em 2024 é um movimento histórico e estratégico que remonta a outros momentos cruciais na política dos Estados Unidos.

Postado em 22/07/2024 2024 05:35 , Política. Atualizado em 21/07/2024 18:42

Colunista

Biden se junta a um seleto grupo de presidentes que optaram por não tentar um segundo mandato, e sua decisão abre caminho para uma disputa intensa e incerta na corrida presidencial.

Historicamente, poucos presidentes desistiram de buscar a reeleição. Entre eles estão James K. Polk, que cumpriu sua promessa de servir apenas um mandato (1845-1849), e James Buchanan, que enfrentou uma nação profundamente dividida e optou por não concorrer novamente (1857-1861). Rutherford B. Hayes também cumpriu sua promessa de servir apenas um mandato (1877-1881), e Calvin Coolidge decidiu não buscar a reeleição em 1928 após servir um mandato completo e parte do mandato de seu antecessor. Mais recentemente, Harry S. Truman (1945-1953) e Lyndon B. Johnson (1963-1969) tomaram decisões semelhantes em momentos de grande turbulência nacional.

Com a saída de Biden, a vice-presidente Kamala Harris e a ex-primeira-dama Michelle Obama emergem como as principais candidatas democratas. Harris, com sua experiência no Senado e na vice-presidência, e Obama, com sua popularidade e legado como primeira-dama, representam duas visões distintas dentro do Partido Democrata. Entretanto, enquanto os democratas se organizam para definir seu candidato, o ex-presidente Donald Trump lidera todas as pesquisas para a Casa Branca. Trump, que manteve uma presença constante e influente na política americana desde sua saída da Casa Branca, tem consolidado seu apoio dentro do Partido Republicano, fazendo com que muitos analistas o considerem o favorito para vencer as eleições de 2024.

Impacto e escolha – A decisão de Biden coloca o Partido Democrata em uma posição delicada. A escolha entre Harris e Obama será crucial para determinar a direção futura do partido. Harris traz uma continuidade da administração Biden, enquanto Obama pode atrair eleitores com seu carisma e apelo transcendente. A escolha entre essas duas figuras distintas influenciará a estratégia e o alcance do partido nas eleições.

Contexto político – Além da dinâmica interna do Partido Democrata, a desistência de Biden reflete a polarização política nos EUA, agravada por desafios como a pandemia de COVID-19, questões econômicas e debates sobre justiça social. Enquanto Harris e Obama disputam a indicação democrata, a forte base de apoio de Trump, que continua a ser um fator crucial, torna 2024 um ano decisivo para o futuro da política americana.

Favoritismo de Trump – Por outro lado, o favoritismo de Trump sinaliza um possível retorno ao cenário político que caracterizou seu primeiro mandato. Suas políticas econômicas, postura firme em questões de imigração e abordagem direta continuam a encontrar eco entre muitos eleitores. A liderança de Trump nas pesquisas sugere que ele pode novamente mobilizar uma coalizão forte o suficiente para retomar a presidência. Em resumo, a desistência de Biden abre um novo capítulo na política americana, desenhando o cenário para 2024 como uma das eleições mais significativas e disputadas da história recente dos Estados Unidos.

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