Confiança do Empresário do Comércio em Recife mantém estabilidade em agosto de 2024, aponta Fecomércio-PE
A avaliação dos estoques mostrou um leve declínio, com o índice situando-se em 86,8 pontos, uma queda de 2,2% na comparação anual. Empresas que atuam no setor de bens não duráveis relataram a maior adequação de estoques, com 94 pontos, enquanto as de bens duráveis (eletrodomésticos, eletroeletrônicos, materiais de construção…) registraram o menor nível de adequação, com 83,6 pontos.
Postado em 10/09/2024 2024 09:58 , Economia. Atualizado em 10/09/2024 09:58
O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) em Recife se manteve praticamente estável em agosto de 2024, registrando 111,5 pontos, segundo dados da Fecomércio Pernambuco. A análise faz parte de um estudo realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e revela uma leve melhora nas condições do comércio local, apesar de desafios no cenário nacional.
“A má avaliação das condições da economia foi derivada principalmente pela interrupção da queda da taxa de juros (Selic) e o aumento do desemprego em Pernambuco, o qual influencia o acesso ao crédito dos empresários e o consumo das famílias”, apontou Bernardo Peixoto, Presidente da Fecomércio-PE.
O Índice de Investimento do Empresário do Comércio permaneceu estável, registrando 103,7 pontos, com modesto crescimento de 0,2% em relação ao ano anterior. Esse resultado reflete uma cautela nas decisões de investimento, especialmente no setor de bens não duráveis (alimentação e bebidas), que apresentou uma queda mínima. Por outro lado, o indicador de contratação de funcionários teve uma elevação de 3,9%, alcançando 122,4 pontos, sugerindo uma leve recuperação no mercado de trabalho local.
A avaliação dos estoques mostrou um leve declínio, com o índice situando-se em 86,8 pontos, uma queda de 2,2% na comparação anual. Empresas que atuam no setor de bens não duráveis relataram a maior adequação de estoques, com 94 pontos, enquanto as de bens duráveis (eletrodomésticos, eletroeletrônicos, materiais de construção…) registraram o menor nível de adequação, com 83,6 pontos.
De acordo com Rafael Lima, economista da Fecomércio-PE, apesar das quedas em alguns índices, os empresários do comércio em Recife continuam otimistas em relação ao futuro. “A queda nas expectativas reflete incertezas no cenário nacional, mas o aumento nas expectativas de contratações e a estabilidade nos investimentos indicam que os empresários ainda mantêm confiança no médio prazo no comércio local”.