Laboratório realiza exames de HIV e Hepatite C – Foto: ( Secretaria Estadual de Saúde – SES – PE)

O município de Serra Talhada é a referência das regiões do Sertão do Pajeú, Araripe, Central e Vale do São Francisco para a realização dos diagnósticos de HIV e Hepatite C. O serviço, que foi descentralizado pela primeira vez em Pernambuco, já está sendo oferecido no Laboratório de Saúde Pública para diagnóstico do HIV e Hepatite C, sediado em Serra Talhada, mas estruturado para oferecer atendimento aos dez municípios que compõem a XI Gerência Regional de Saúde (Geres), Betânia, Calumbi, Carnaubeira da Penha, Flores, Floresta, Itacuruba, Santa Cruz da Baixa Verde, São José do Belmonte, Serra Talhada, Triunfo e ainda Petrolina, Vale do São Francisco, Araripina e Ouricuri, no Sertão do Araripe, e Salgueiro, localizado no Sertão Central.

O espaço está funcionando na sede da XI Gerência Regional de Saúde, localizada em Serra Talhada. A infraestrutura do espaço possui capacidade para realizar quatro exames a cada 1h30. A média de exames mensal é de 50 unidades, entre aqueles que quantificam o RNA viral de HIV e os tipos de exames que diagnosticam a Hepatite C. O horário de atendimento ocorre entre 8h e 17h. As demandas atendidas são encaminhadas pelos Serviços de Atenção Especializada dos municípios vizinhos de Serra Talhada, Salgueiro, Araripina e Ouricuri e Petrolina.

Esta unidade de diagnóstico integra uma Rede Nacional de Laboratórios para Quantificação da Carga Viral do HIV e hepatite C. A gerente da XI Gerência Regional de Saúde, Karla Millene Cantarelli comenta a importância da unidade para a saúde pública do Sertão. “A implantação desse laboratório foi primordial para a descentralização desse tipo de exame no Sertão, evitando assim o deslocamento das amostras para a capital pernambucana e facilitando os fluxos municipais e estadual na detecção precoce do vírus HIV e da Hepatite C. Outra vantagem é o monitoramento da carga viral de pacientes já detectados e em tratamento com antirretrovirais. Esse laboratório vai integrar a Rede de Assistência das Infecções Sexualmente Transmissíveis”, analisa Cantarelli.