Prof. Diedson Alves Mestre em Ciência da Educação

Diante da atual conjuntura: de desemprego, de famílias brasileiras cada vez mais endividadas, de insegurança econômica, de  oscilações e de um ano de eleições cheios de incertezas. São diversas variáveis, no qual, nos faz acreditar que o ano subsequente, 2023,  será muito desafiador, por que não conseguimos vislumbrar grandes crescimentos e, consequentemente, oportunidades de melhoras.

É o que mostra uma pesquisa publicada por uma revista brasileira de grande circulação nacional, “Otimista por natureza, o brasileiro está menos confiante no futuro. E isso se traduz na expectativa de retomada da economia. Para 76% dos brasileiros, o país irá superar economicamente os efeitos da pandemia em dois anos ou mais, de acordo com uma pesquisa exclusiva da Ipsos, empresa de pesquisas de mercado”.

Isso ajuda a explicar a grande euforia por concurso público; a tão sonhada estabilidade, crescer internamente, planos de cargos e carreiras, possibilidade de progressões por tempo de trabalho, por desempenho, além da ascensão social que muitos cargos apresentam e principalmente a convicção de que diante de tantas incertezas, o curso público traz uma consistente certeza: “não acordar desemprego”.

A própria Associação Nacional de Proteção e Apoio aos Concursos (ANPAC), ratifica o crescimento do número de pessoas que almejam fazer concurso. Isso torna-se perceptível a cada sinalização de um novo edital, posso citar como exemplo o publicação nos últimos dias do edital da Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco.

Candidatos buscando se inteirar melhor dos detalhes, busca por preparatórios, mentorias, enfim, cada um buscando seus caminhos para chegar o mais “inteiro” possível no dia da prova. O mesmo se aplicando a outras áreas, principalmente segurança “carreiras militares” onde a uma enorme euforia em torno de cada noticia oficial.

Mais que um concurso público, o fato de buscar, estudar, querer crescer, abre infinitas possibilidades que vão além do crescimento pessoal: “Quem estuda tem em suas mãos o poder de transformar, não só a própria vida, como também das pessoas que lhe cercam”.