Prof. Diedson Alves Mestre em Ciência da Educação

Quem iria imaginar que uma festa que tem registro de origem no XVI pelos protagonistas da colonização da América (Portugal e Espanha) ganharia tamanha dimensão sobretudo no nordeste no nosso Brasil!

Uma festa marcada principalmente pela influência europeia, que com o passar do tempo foi ganhando características nossas é e interessante observar que, ao logo do tempo, mesmo diante da indústria cultural, do capitalismo sempre em expansão, com grandes eventos e shows milionários que destoam a essência do São João, o lado folclórico resiste.

As fogueiras, bandeirinhas coloridas, barracas de comidas típicas e as danças de quadrilha. Muito incentivadas por escolas, comunidades, instituições de forma geral tem mantida acesa uma cultura associada a símbolos típicos das zonas rurais.

O nordeste brasileiro é um exemplo claro disso, aqui encontramos as diversas manifestações e materializações dessa festividade desde festa com cachês milionários a festas ainda a cheiro de milho assado, pamonha, canjica, com sanfona e triângulo trazendo na memória, histórias que marcam nossa história.

De uma forma ou de outra, ou as duas, como não se envolver, como não se contagiar com um dos maiores eventos do nosso país, mais precisamente da nossa região, que a fogueira da alegria, da fartura, do amor contagiem nossos corações nesse mês de junho, pois não é apenas um dia, alíás, é um momento que marca uma história de um povo, de uma cultura, de uma identidade.