Entre 2 e 4 de setembro, quatro escolas de Ensino Fundamental, incluindo duas quilombolas e duas indígenas, em Serra Talhada e Itacuruba, participarão da iniciativa “Fast Heróis”. Mais de 350 crianças, entre cinco e nove anos, aprenderão de forma lúdica a reconhecer os principais sintomas de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e a importância de agir rapidamente para socorrer o paciente, evitando assim sequelas e mortes ocasionadas pela doença.

A programação é dividida em treinamentos de uma hora, nos quais são apresentados três super-heróis – Vovô Simão (Sorriso), Vovô Bruno (Abraço) e Vovó Fiona (Fala) – com seus superpoderes. Como toda história tem um antagonista, o vilão ‘Coágulo’ é combatido por Tiago, neto dos super-heróis, ensinando as crianças a agir rapidamente ao suspeitar de um AVC: ligar para o 192 (SAMU). O Hospital Eduardo Campos, localizado em Serra Talhada, é o centro de referência para o atendimento ao AVC, reforçando a importância de buscar ajuda médica especializada.

A parceria entre a Boehringer Ingelheim, por meio da Iniciativa Angels, tem como objetivo educar as crianças, já que elas são catalisadoras de interesse nas suas famílias. O programa educativo, envolvente e interativo, ensina sobre empatia e amor, além de fornecer habilidades práticas para salvar vidas. A campanha tem foco na ligação única entre os pequenos e seus avós, já que a prevalência do AVC no Brasil é acima dos 55 anos de idade².
Sobre o Fast Heróis 
A iniciativa tem como objetivo conscientizar sobre os sintomas do AVC e a necessidade de uma ação rápida. Por meio do entusiasmo das crianças para aprendizado e divulgação, o projeto incentiva os pequenos a disseminar conhecimento para o restante da família, especificamente, os avós, já que estão na faixa etária mais acometida pela enfermidade. Os pacientes que tiveram um AVC precisam de atendimento de alta qualidade o mais rápido possível, assim o conhecimento sobre os sintomas pode salvar vidas.

O projeto Fast Heróis foi desenvolvido pelo Departamento de Educação e Políticas Sociais da Universidade da Macedônia e conta com apoio da Boehringer Ingelheim, por meio da Iniciativa Angels – criada para aperfeiçoar o tratamento do AVC em todo o mundo, por meio da organização de novos serviços de pronto-atendimento e da melhoria da qualidade do tratamento oferecido nos hospitais especializados. A Iniciativa Angels é apoiada pela Organização Mundial do AVC e pela Organização Europeia de AVC. 
As escolas participantes de Serra Talhada e Itacuruba: 
Serra Talhada

• Escola Municipal Fausto Pereira, Fazenda Sanharo (Zona Rural 4* Distrito Vila Luanda, CEP: 56918-000)
• Escola Municipal Francisca Godoy, Caixa Postal Comunitária (Rua Abel Gomes Brandao, 64, S/N. CEP:56925-990)

Itacuruba

• Escola Estadual Indígena Luis Pereira Leal, Aldeia Serrote Dos Campos (Povo Pankara, Aldeia Itacuruba. Cep: 56430-000)
• Escola Estadual Indígena Josefa Alice Da Conceição, Aldeia Serrote Dos Campos (Povo Pankara, Serrote Zona Rural, Itacuruba. Cep: 56430-000)

Hospital de referência ao Acidente Vascular Cerebral:

• Hospital Eduardo Campos (BR 232, Km 418 – Serra Talhada-PE)

Porta-vozes disponíveis para entrevistas: 

• Empresa apoiadora do projeto Fast Heróis: Dra. Thais Melo, diretora médica da Boehringer Ingelheim no Brasil.

Para entrevistas presenciais ou remotas, entre em contato pelo e-mail paloma.costoya@ketchum.com.br ou pelo celular (11) 9 9745-9999.
Informações e dados adicionais sobre o Acidente Vascular Cerebral 

Sobre o AVC

• O Acidente Vascular Cerebral (AVC) pode ser definido como o surgimento de um déficit neurológico súbito causado por uma alteração nos vasos sanguíneos do sistema nervoso central. E é dividido em dois subtipos: o isquêmico e o hemorrágico¹.

• O AVC isquêmico é o mais comum e responde por 85% dos casos diagnosticados². Ocorre quando existe uma obstrução ou redução brusca do fluxo sanguíneo em uma artéria cerebral causando falta de circulação no seu território vascular. Já o subtipo hemorrágico ocorre quando há o extravasamento de sangue para o tecido cerebral, devido à ruptura espontânea de um vaso¹.

• Os sinais de alerta para o AVC são: perda súbita de força ou formigamento de um lado do corpo (face e/ou membro superior, e/ou membro inferior), confusão mental, dificuldade de falar ou compreender a fala, perda de visão súbita em um ou ambos os olhos, tontura, perda de equilíbrio e/ou coordenação, dor de cabeça intensa e sem causa aparente¹.

• Os fatores de risco podem ser divididos em tratáveis e não modificáveis¹. Dentre os não modificáveis está a idade, já que conforme aumenta, maior é a chance de ter um AVC. Os fatores de risco tratáveis incluem pressão alta, obesidade, sedentarismo, colesterol, doenças do coração e arritmia, diabetes, tabagismo e etilismo¹.

• O tratamento do AVC isquêmico ou hemorrágico requer a ida ao hospital o mais rápido possível ao notar qualquer um dos sintomas. Somente o médico pode realizar o diagnóstico correto e o tratamento adequado ao paciente¹.

• Tempo é fundamental no reconhecimento dos sinais de alerta do AVC para que o paciente possa ter acesso a um  tratamento de urgência em centro especializado, o que diminui as chances de sequelas e o risco de morte¹.

Números

• É altamente incapacitante: aproximadamente 70% das pessoas ficam com sequelas e 50% se tornam dependentes².

• Entre as doenças cardiovasculares, o AVC é a primeira maior causa de morte no Brasil³ e uma das principais causas de incapacidade no mundo⁴.

• A prevalência do AVC aumenta após os 55 anos de idade².

• No mundo, a cada seis segundos uma pessoa morre em decorrência de um AVC^5,6.

• 4,5h do início dos sintomas é a janela de tempo para diminuir a mortalidade e a morbidade no AVC isquêmico⁷.

• Tempo é cérebro: a cada minuto sem atendimento, a pessoa que está sofrendo um AVC perde cerca de 2 milhões de neurônios⁸. Se comparada com a taxa de perda celular que ocorre normalmente, é como se, em uma hora, o cérebro envelhecesse 3,6 anos⁸.

• O Brasil registra anualmente cerca de 400 mil casos de doenças cardiovasculares e aproximadamente 101 mil mortes são provocadas pelo AVC⁹.

•  Em 2019, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou mais de 223 mil casos de AVC e 101 mil óbitos.  No mesmo período, o AVC foi responsável por 1,52 milhão de dias de internação nos hospitais públicos⁹.