Ex-ministro da Infraestrutura no governo de Jair Bolsonaro, Tarcísio carrega consigo a experiência e o reconhecimento obtidos no cenário nacional. A inelegibilidade de Bolsonaro torna o governador paulista a opção mais viável para liderar a centro-direita na próxima corrida presidencial. Abandonar um mandato praticamente encaminhado no Palácio dos Bandeirantes não é uma decisão fácil, mas a oportunidade que 2026 apresenta pode ser única. A inelegibilidade de Bolsonaro e a fragilidade política do governo Lula criam um cenário favorável para que Tarcísio capitalize o voto bolsonarista e atraia parte do eleitorado que optou por Lula em 2022 por falta de alternativas.

A capacidade de Tarcísio de dialogar com diferentes segmentos do eleitorado é um dos seus trunfos. Seu perfil técnico e a segurança demonstrada nas ações governamentais fortalecem sua imagem como uma alternativa sólida à polarização entre Lula e Bolsonaro. À medida que 2026 se aproxima, a pressão sobre Tarcísio para se lançar candidato deve aumentar, com uma corrente crescente defendendo o fim da dicotomia política que marcou as últimas eleições presidenciais.

O governador paulista surge, assim, como a melhor opção para a disputa presidencial no campo oposicionista, oferecendo um caminho alternativo que combina competência administrativa, experiência política e a capacidade de unir diferentes espectros do eleitorado. Com a janela de oportunidades aberta, Tarcísio tem a chance de se firmar como o nome capaz de conduzir o Brasil por um novo rumo, pautado pela eficiência e pelo diálogo.

Em um cenário político volátil, a figura de Tarcísio representa uma esperança de renovação e estabilidade. Sua trajetória como ministro e agora como governador de São Paulo sinaliza para um futuro onde a política brasileira pode voltar a ser sinônimo de gestão eficaz e comprometimento com o desenvolvimento nacional. Se optar por se candidatar, Tarcísio poderá ser o ponto de equilíbrio que o Brasil tanto necessita, consolidando-se como a melhor alternativa para 2026.

Aula inaugural – Nesta segunda-feira (25), às 8h, a governadora Raquel Lyra acompanhará a solenidade da aula inaugural do Curso de Formação de Oficiais (CFO), que capacitará novos oficiais a assumirem o posto de 2º tenente na Polícia Militar de Pernambuco. A iniciativa faz parte do programa Juntos pela Segurança e visa reforçar o efetivo policial com 160 aspirantes nesta primeira de três turmas previstas.

Análise – A Instituição Fiscal Independente (IFI) estima que o governo precisará de um esforço adicional de R$ 42,3 bilhões no último bimestre do ano para zerar o déficit primário em 2024, valor que pode cair para R$ 13,6 bilhões se for buscado o limite da margem de tolerância do novo arcabouço fiscal. Medidas como execução reduzida de emendas parlamentares, repasse maior de dividendos de estatais e contingenciamentos de gastos podem ajudar a atingir a meta. A análise, divulgada no Relatório de Acompanhamento Fiscal (RAF) de novembro, é de Marcus Pestana e Alexandre Andrade, diretores da IFI.

2025 – A discussão sobre o fim da escala de trabalho 6×1 ficará para o ano que vem, conforme informou a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) durante a Expo Favela, em Fortaleza, neste sábado (23). Erika afirmou que, apesar do projeto ter mais de 230 assinaturas, foi decidido não protocolar a proposta agora devido à configuração atual das comissões da Câmara. O debate será retomado em 2024, com a intenção de aperfeiçoar o texto e garantir sua viabilidade, levando em conta o impacto econômico, especialmente para pequenos empreendedores.

Inocente quer saber – Tarcísio será candidato a presidente em 2026?