1. Todas as pessoas devem usar filtro solar quando expostas à radiação solar, incluindo situações em que realizem trabalhos ou atividades físicas ao ar livre;
2. A pele sofre danos cumulativos. Então, é preciso investir no cuidado com a proteção solar de crianças e adolescentes, para que, além do câncer de pele, se evite o envelhecimento precoce;
3. A recomendação da Sociedade Brasileira de Dermatologia é que se utilize filtro solar com no mínimo FPS 30. E o produto deve ser reaplicado após banhos e transpiração excessiva, lembrando que quando diretamente exposto ao sol a reaplicação deve ocorrer a cada duas horas
4. O usos de roupas com tecido de proteção solar, como camisetas e chapéus, além de óculos escuros, completam o combo de proteção sugerido para o verão;
5. Evitar se expor ao sol entre as 10h e 16h, quando a radiação ultravioleta (UVB) é mais intensa. É ela que causa vermelhidão na pele e o ardor, além de favorecer futuramente o aparecimento de câncer;
6. Pessoas de pele escura também precisam passar protetor solar. E elas devem seguir as mesmas recomendações e cuidados que as pessoas de pele clara. Embora o câncer de pele seja menos comum em pessoas de pele negra, elas podem sofrer com manchas indesejáveis, como o melasma, que são bem prevalentes em pessoas com tons de pele escuros;
7. É recomendado pelo Serviço de Dermatologia do Hospital Moinhos de Vento que todos façam uma revisão anual de sua pele com um dermatologista, assim como fazem com o cardiologista, urologista, ginecologista, para checar se há alguma mudança no padrão das pintas (bordas irregulares ou assimetrias, mudanças de formato) ou feridas.

A especialista em Dermatologia Oncológica do Hospital Moinhos de Vento, Sabrina Sanvido, relembra um cuidado extra: “Quem tem pele clara, histórico de câncer de pele na família, precisa obrigatoriamente fazer esse check up anual. É importante ressaltar que pessoas que sofreram queimaduras solares na infância e adolescência, que fizeram uso de macas de bronzeamento artificial, assim como pessoas expostas à radiação ultravioleta como trabalhadores do campo, educadores físicos e afins, também precisam realizar o exame de inspeção dermatológica todos os anos”, pontua Sabrina.
Tipos de manchas

Abaixo seguem orientações sobre os tipos de manchas em que é preciso estar atento, caso se note aparecimento de marcas com essas características na pele:

– Câncer de pele não-melanoma – que inclui o carcinoma basocelular e o carcinoma epidermóide: esse tipo de câncer geralmente ocorre após os 40 anos e pode se manifestar como uma ferida na pele que não cicatriza; uma casquinha que persiste em aparecer; um sinal mais avermelhado que está crescendo, que pode ter certo brilho e até mesmo descamar. Geralmente costuma aparecer em partes do corpo muito expostas ao sol durante a vida, como face, couro cabeludo , colo, antebraços e pernas.

-Melanoma: são as pintas, geralmente marrons ou pretas, que aparecem em diversas partes do corpo e crescem rapidamente. Pode ser também um sinal que a pessoa tem há anos na pele, como uma marca de nascença, que começa a se modificar.

Ao perceber algum desses sinais, é importante procurar um médico clínico geral ou dermatologista, para fazer um exame mais detalhado.