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Pernambuco, 11 de maio de 2025

Agronegócios

Nem tudo que reluz é ouro, mas o milho é quase isso Por Geraldo Eugenio

A demanda por milho: Pernambuco compra por ano entre 800 e 900 mil toneladas de grãos de milho de outros estados, ou países produtores. Os principais usos são a avicultura, que consome aproximadamente, metade desta compra, a alimentação humana, a pecuária de leite e o uso industrial na fabricação de amidos e bebidas. É um cereal que permeia o dia a dia de nosso sertão e fonte de loas e trovas para todos que falam sobre nossa culinária. Continue lendo

Gesso agrícola: uma oportunidade à vista para o polo gesseiro do Araripe

O gesso agrícola é produzido a partir do minério da Gipsita natural, em jazidas localizadas no Polo Gesseiro de Pernambuco. Sua utilidade pode melhorar a produtividade do solo do cerrado brasileiro que, em sua maioria, é ácido e necessita de insumos e fertilizantes para captar os nutrientes. Ainda são poucas as indústrias no Sertão do Araripe que produzem o gesso em escala para fins agrícola, mas especialistas apontam um potencial mercado à frente para a indústria Continue lendo

O mercado de terra periurbana no semiárido, uma forte opção de investimento Por Geraldo Eugenio

O agronegócio brasileiro impulsiona o mercado imobiliário rural e como consequência desenvolve as chamadas áreas periurbanas. Descrevem-se como áreas periurbanas aquelas que se localizam próximas das cidades onde as atividades rurais e urbanas se misturam e não é possível definir os limites físicos e sociais entre elas Continue lendo

O Ministro Paulinelli, o Prêmio Nobel da Paz e o semiárido brasileiro Por Geraldo Eugenio

Hoje, o país está unido em prol da candidatura do Dr. Alysson Paulinelli ao Prêmio Nobel da Paz 2021. O Brasil já mereceu tal reconhecimento, desde Mário Schenberg, à Dom Helder Câmara ou à Dra. Johanna Dobereiner. Lamentavelmente, por razões que não valem a pena aqui discutir, não conseguiu. Por que Paulinelli merece esta honrosa distinção Soma-se a esse feito, que só por isto o coloca entre os grandes benfeitores da humanidade, um grande acordo com a instituição de cooperação agrícola do Japão, a JICA, que apoiou de modo determinante o desenvolvimento do Cerrado do Brasil; modernizou e universalizou o sistema de crédito e apostou no aumento da demanda por alimentos e matérias primas e tornar o país supridor de suas necessidades e ser um dos principais atores no comércio internacional de alimentos no mundo. Continue lendo

O Desafio Logístico no Agronegócio

Quando o assunto é agronegócio no sertão e agreste de Pernambuco, quatro arranjos se destacam: a fruticultura irrigada, a avicultura, a pecuária de leite e o gesso agrícola, sendo o último objeto de ações futuras. A fruticultura e o gesso são as atividades mais dependentes da logística de transporte, devido distância para entrega de seus principais produtos. Já no caso da pecuária de leite e da avicultura a limitação se dá principalmente devido a distância entre as áreas produtoras de grãos nos Cerrados e o interior do Estado Pernambuco corre o risco de ver a economia do Sertão do Araripe e Sertão Central ser atraída por Fortaleza e a do Vale do São Francisco migrar para Salvador, movimento centrífugo em curso. Acesse o link na Bio para ler sobre os grandes desafios na logística do Agronegócios na visão do Agrônomo e Pesquisador do IPA Geraldo Eugenio. Continue lendo

Guerra entre a palma forrageira e a cochonilha do carmim  Por Geraldo Eugenio

A Guerra do Corante Carmim . Cochonilha do carmim, o que é isto? A perigosa guerra entre o corante vermelho , o carmim, que quase dizimou a palma forrageira quando cultivada de modo intensivo no sertão de Pernambuco. Um inseto conhecido cochonilha do carmim que atacava e destruía a palma . Esse inseto era fonte de valioso corante para indústria da moda fez com que muitos produtores disseminassem a cochonilha nos seus roçados O engenheiro agrônomo Geraldo Eugenio nos conta na sua coluna do JS como Palma Orelha de Elefante Mexicana venceu a guerra do Carmim . Acesse o link na Bio e leia a Coluna a Guerra do Carmim Continue lendo

Ricardo Fiúza e Miguel Arraes no caminho político da palma forrageira adensada Por Geraldo Eugenio

Ninguém imagina que a palma forrageira para chegar nos campos do sertão percorreu um caminho político.Em 1994, o Deputado Fiúza e um grupo de técnicos ligados a ele empreenderam uma viagem ao México e voltaram literalmente maravilhados em ver a palma sendo plantada de forma superadensada, embora naquele país ela seja considerada uma hortaliça e não uma forrageira.O Governador Arraes incumbiu ao IPA de fazer este teste, deixando claro que se o resultado fosse ao menos a metade do que o Deputado Fiúza, do qual era parente, falava, haveria uma grande mudança na produção de forragem na região. Continue lendo

Pernambuco falando para o Cerrado Por Geraldo Eugenio

Pernambuco além de suas fronteiras. As tecnologias que saíram do Instituto Agronômico de Pernambuco foram muito bem recebidas no coração do celeiro do Brasil, a região do Cerrado. Uma grande conquista que a nação e seus produtores agradecem. Vale prestar uma homenagem a dois professores que lideraram este esforço. Um egípcio que esteve no Ceará e veio para o IPA liderar um programa de pesquisa, o Dr. Mohamed Faris, que depois se tornou professor de uma universidade canadense e o Dr. Mário de Andrade Lira, que o substituiu e nos deixou há dois anos. Além de melhorar plantas, Dr. Mário cuidou de seus discípulos, no IPA. Continue lendo

A Caatinga será o grande empreendimento do sertão. É só aguardar. Por Geraldo Eugênio

Esta semana comemoramos o Dia Nacional da Caatinga. O que essa região representa para cada um sertanejo. Durante muito tempo fomos nos acostumando com a percepção falsa construída sobre ela de ser uma região sem futuro, problema para a nação e fonte de uma mão de obra pobre. Vamos transformar a vida que habita a Caatinga em riqueza para seu povo, os gravetos e os troncos mortos em arte, joias, móveis, moda, calçados e adereços. Vamos aproveitar melhor a água que cai sobre nós ano a ano e agregar valor a nossa produção agrícola e pecuária. Continue lendo