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Pernambuco, 24 de março de 2024

Política

A esperança se tornando realidade em meio a Descrença e ao Negacionismo Por Aluísio Sampaio

Nesta quinta-feira ele fala da vacina contra a Covid-19, sua aplicabilidade elaborada pelos orgões de segurança e saúde.

Postado em 21/01/2021 2021 11:23 , Política, Últimas Notícias. Atualizado em 21/01/2021 12:50

Colunista

Especialista em Gestão Pública, Aluísio Sampaio escreve quinzenalmente a coluna “Políticas Públicas”,

O que antes era uma esperança, tornou-se, enfim, realidade. A vacina contra a COVID-19 foi desenvolvida e está sendo distribuída gradativamente pelas fabricantes à vários países e sendo aplicada nas pessoas, conforme suas predefinições, elaboradas pelos órgãos de segurança e saúde. Muitos se perguntam, como que uma vacina conseguiu ficar pronta em tão pouco tempo, menos de um ano, um recorde, se outras vacinas para imunização de outras doenças, demoram até décadas para serem desenvolvidas e testadas?

Estudo da Vacina

A resposta é simples! A cada surto de doenças, várias pesquisas e estudos são realizados por diversos profissionais da área da saúde, como farmacêuticos, biólogos, biomédicos, médicos, entre outros, gerando um grande acúmulo de conhecimento a cada dia, pesquisas e mais pesquisas científicas, são elaboradas e se aprimoram. Vale destacar também, o avanço dos recursos tecnológicos e aportes financeiros, fundamentais para se alcançar o nível científico elevado em que se encontra atualmente. Tudo isso possibilitou uma resposta rápida ao novo desafio   em busca de um imunizante seguro e eficiente, contra a COVID-19, doença que infelizmente vem ocasionando milhares de mortes e devastando famílias em todo o mundo.

Instituto Butantan

Em nosso país, por exemplo, temos a vacina CoronaVac, desenvolvida pelo Instituto Butantan, um dos maiores centros de pesquisa biomédica do mundo e o principal produtor de imunobiológicos do Brasil, em conjunto com a Sinovac Biotech, gigante biofarmacêutica chinesa de medicamentos, onde os testes para estudos clínicos começaram em julho de 2020 em 7 estados, incluindo o Distrito Federal. O estudo foi realizado com 13.060 voluntários, todos profissionais da saúde e expostos diariamente à Covid-19, tendo obtido o resultado de 50,38% de eficácia. Mas como entender esse número de eficácia da CoronaVac? É pouco, é muito, ou quase nada? De maneira bem objetiva e fácil compreensão, a pessoas tem 50,38% de possibilidade de não contrair o vírus, mas caso, mesmo assim adquira, 78% não precisará de atendimento em alguma unidade de saúde (quase 0 sintomas), e 22% poderá ter sintomas leves e, caso esses sintomas se tornem graves, terá 100% de eficácia.

Foto: Hélia Scheppa/SEI e Heudes Regis/SEI

A principal vantagem dessa vacina em comparação com as outras   é a logística de armazenamento e distribuição, a temperatura de conservação necessária é entre 2 e 8°C, média que os freezers disponíveis no Brasil utilizam para outras vacinas. Destaca-se ainda, caso aconteça algum efeito adverso após tomar a vacina, os efeitos mais comuns apresentados foram apenas dor no local da aplicação ou dor de cabeça após a tomada da primeira dose. Também não foram registrados efeitos adversos graves e,  de interesse especial relacionados à vacinação.

Por fim, a vacina CoronaVac está dentro do que foi recomendado e estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ter o DNA alterado, chip implantando para rastreio das pessoas ou mesmo se transformar em jacaré, são as mentiras mais comuns atualmente compartilhadas em Redes Sociais e whatsApp, principalmente. Acredite na ciência e tecnologia consulte livros, periódicos ou   sites oficiais e profissionais da saúde para se informar verdadeiramente evitando  cair em falsidades. A ignorância também mata mas   o que envenena   é a mentira.

Então, cuide-se! Por mim, por você, por todos nós! Não Dê Chance Ao perigo!

JS Política