Prof. Diedson Alves Mestre em Ciência da Educação

Última semana de janeiro, o mês das “duas caras” indo embora, o mês da passagem, das transições, mês que muitos colocam para iniciar a materialização de projetos, sonhos, perspectivas que foram traçadas em 2021. E o mesmo está nos seus últimos dias, é hora de parar e avaliar se tudo aquilo que planejei, levarei adiante ou se há necessidade de rever estratégias e estabelecer aquilo que realmente é prioridade.

Vale a pena. Inclusive, refletir sobre a palavra prioridade, na forma que se usa, muitas vezes priorizamos muitas coisas e não fazemos nada, é como ir ao self service, diante de uma infinidade de pratos, e sair colocando um pouquinho de cada comida no prato, ao final seu paladar vai acusar algo que poderia ter sido priorizado.

No livro: “Porque fazemos o que fazemos?”, Mário Sérgio Cortella traz uma definição filosófica para “prioridade” que ratifica o que ora trago: prioridade é uma palavra sem plural. Se você põe um “s” deixa de ser prioridade. Ou seja, se você tem prioridades, então não tem nenhuma” Portanto, é bom refletir sobre a sua real prioridade.

Assim sendo, você irá passar pelos meses, dias, horas e não eles por você. A partir de estratégias muito bem definidas, foco em uma prioridade, que ao cumpri-la, lhe dará condições de estabelecer um novo horizonte, um novo olhar, um novo foco, uma nova etapa.

Sou professor, e na próxima semana entrarei em sala, iniciando mais um ano letivo, hoje me debruço sobre livros em uma profunda reflexão sobre a construção de um repertório que me provoque, para que consiga provocar, que me encante para que eu possa encantar, que me deixe curioso a ponto de despertar curiosidades, essa é a minha prioridade. As avaliações, as provas, a realização de atividades serão consequências dessa prioridade, que para mim é a grande magia da sala de aula.