Silvia Graciliano Turismóloga pela UFPE

Hoje eu peço licença para discorrer um pouquinho sobre minhas experiências com viagens. Dia desses, por pura curiosidade, resolvi contar quantos países eu conheci. Me surpreendi com o número: 25! Conheço 25 países. Olhando para o mapa-múndi, me dei conta do tamanho do mundo e… achei pouco. Quero mais!

Um desejo imenso de ver o mundo, o diferente, o outro sempre me levou a destinos maravilhosos.

E nessas viagens em  países como Laos, Camboja, Vietnã, Turquia me rendi, incontáveis vezes, a beleza surreal do nosso planeta; e mais importante ainda, renasci, espiritualmente, muitas vezes diante das curiosas relações que a humanidade desenvolve em sociedade.

Então, deixando de lado todo esse blá blá blá filosófico sobre minhas experiências, te digo: VIAJE! Por qualquer que seja o motivo, vá ver o mundo.

As pessoas viajam por muitas razões – para ver coisas novas, para experimentar culturas diferentes, ou simplesmente para relaxar. Seja qual for a sua razão para viajar, saiba que fará um bem enorme para a sua alma. Viajar vai ajudá-lo a aprender sobre você e sobre o outro. E como bônus, a saúde mental é beneficiada.

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Pelos caminhos do mundo você vai se encontrar, vai se entender melhor, vai se conhecer melhor. Nas viagens sempre temos um pouco de espaço para refletir sobre o que é realmente prioridade para nós. Também nos ajuda a descobrir coisas novas sobre nós mesmos, nossos limites e nos dá uma chance de aprender o que é realmente importante na nossa escala de valores. Pode até nos dar coragem para iniciar aqueles nossos velhos sonhos.

Durante as viagens nossa perspectiva sobre a vida é ampliada diversas vezes, nos mostrando, sobre diferentes pontos de vista, o que significa viver neste mundo que chamamos de casa.

Indo além, se tiver coragem, tente viajar sozinho. Uma experiência incrível que proporcionará tempo para autorreflexão e introspecção, que podem ser muito saudáveis.

E quando falo em viagens, me refiro a qualquer destino que te faça o olho brilhar, perto ou longe de casa, não importa; a questão aqui é você buscar conhecer o diferente, conhecer outras formas de fazer o mesmo: aquilo que você faz rotineiramente e nem se dá conta dos aspectos culturais impregnados em hábitos tão banais

Alguém já falou que somos resultados das viagens que fazemos. Concordo. Sempre voltamos diferentes de uma viagem. 

Nosso olhar sobre as diferenças culturais vai sendo moldado pela lente da relativização. Em muitos aspectos não existe o certo ou errado, o feio ou bonito; existe o diferente. E é essa compreensão sobre as diversas manifestações socioculturais que amplia o nosso conhecimento sobre a humanidade, sobre o que fazemos e porque fazemos. 

E talvez seja essa a maior viagem: a descoberta da necessidade de respeitar as diferenças.