Agência Brasil

O volume de vendas no comércio varejista brasileiro caiu 1% em junho deste ano, em comparação com maio, quando o setor apresentou uma alta de 0,9%. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (14).

Apesar da queda mensal, o setor registrou aumentos significativos em outras comparações: 4% em relação a junho do ano passado, 5,2% no acumulado do ano e 3,6% nos últimos 12 meses.

Queda Influenciada por Setores Específicos

A redução de 1% entre maio e junho foi influenciada por algumas atividades-chave. Os setores que mais contribuíram para a queda foram hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-2,1%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,8%), tecidos, vestuário e calçados (-0,9%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-0,3%).

Setores em Alta Ajudam a Amenizar a Queda

No entanto, a queda poderia ter sido maior se não fosse o desempenho positivo em quatro outras atividades: combustíveis e lubrificantes (0,6%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (1,2%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (1,8%) e móveis e eletrodomésticos (2,6%).

Receita Nominal

A receita nominal do setor varejista caiu 0,1% em junho, na comparação com maio, mas mostrou um crescimento de 9% em relação a junho de 2023. No acumulado do ano, a alta foi de 8,3%, e de 5,9% nos últimos 12 meses.

Varejo Ampliado

Considerando o comércio varejista ampliado, que inclui os segmentos de veículos e materiais de construção, houve um aumento de 0,4% no volume de vendas. Os materiais de construção subiram 4,8%, enquanto veículos, motos, partes e peças cresceram 3,9%.

Esse segmento também apresentou um crescimento de 2% na comparação com junho do ano passado, 4,3% no acumulado do ano e 3,5% nos últimos 12 meses. Já a receita nominal do varejo ampliado teve uma alta de 0,8% em relação a maio, 6% comparado a junho de 2023, 6,7% no acumulado do ano e 5,5% nos últimos 12 meses.

Fonte Agência Brasil