Foto Jornal do Sertão

Quando eu jogava um plástico, uma garrafa ao léu, mesmo em um pote de lixo, entre as décadas de 70 e 80, não tinha a menor noção do que esse gesto poderia fazer uma grande diferença nos dias atuais.

Criança e beirando à adolescência, à época, não tinha noção da importância de separar o que poderia ser reciclado, se um determinado plástico, ou garrafa de vidro, lata, teriam finais propositivos, antes de chegar a um lixão e serem aterrados.

Naquele tempo, muitas famílias viviam, infelizmente, nos grandes lixões a céu aberto, pois ainda não havia uma Lei determinada para o destino dos resíduos urbanos. Cada município fazia do jeito que queria.

E, por mais que o tempo passou, ainda existem municípios, empresas, aqui no Brasil, que não fazem a destinação final do resíduo urbano, industrial, hospitalar da forma correta, responsável. E existe uma Lei promulgada, a de n° 12.305/2010. Além do Plano Nacional de Resíduos Sólidos, sob responsabilidade do Ministério do Meio Ambiente.

Então, vamos lá. Passados tantos anos, agora, jornalista formada pela Universidade Católica de Pernambuco (1991), com outras especialidades e, com tantos anos de batente, me deparo com a mesma reflexão: “quando joguei ou jogava um plástico, garrafa ao léu”. O que isso significou ou ainda repercute.

Simples gesto que faz a diferença

O simples ato de separar o lixo, aquilo que pode ser reaproveitado para outros fins, até econômicos, nos faz sentir muito bem. A sensação é que estamos dando um pouco de ajuda ao nosso meio ambiente.

Como perpetuar na prática

Recentemente, tive o privilégio de estudar e me especializar sobre temáticas que vêm ganhando espaço cada dia mais em nossas vidas: decifrar o significado da economia verde; compreender a importância das mudanças climáticas em nosso cotidiano e o que isso nos abala; descomplicar a Comunicação para a Sustentabilidade às comunidades.  Assim espero.

Como escrever, praticar e fazer um jornalismo focado na ciência, no meio ambiente, sustentabilidade e desenvolvimento sustentável.

Como identificar o que seja uma informação falsa em relação às iniciativas de “greenwashing” praticadas por algumas empresas e que passam despercebidas pela sociedade?

Então, a ideia desse espaço aqui no JS é trazer insights de empresas, pessoas, comunidades,  sobre temáticas relacionadas às famosas e essenciais letrinhas ESG ( em inglês Environmental, Social and Corporate Governance) que nada mais é que a governança ambiental, social e corporativa, numa abordagem que vai além do lucro das empresas e dos governos, em prol de objetivos sociais e ambientais.

Um espaço colaborativo de ideias e projetos que, de fato, estejam fazendo a diferença em qualquer lugar, quais sejam: no seu bairro, comunidade, município, estado, país e no mundo.

Como informar ao público de forma clara e ampliar esse tema tão pouco discutido nos veículos de comunicação?

Esse é o nosso propósito e agradecemos ao JS pela oportunidade.

*Luciana Carneiro Leão é formada em Jornalismo pela Universidade Católica de Pernambuco, em 1991. Foi correspondente do Jornal do Brasil, atuou como repórter de economia no Jornal do Commercio, Diario de Pernambuco, Folha de S.Paulo e Gazeta Mercantil. Na Folha de Pernambuco foi editora de Brasil e Internacional e foi repórter e editora executiva do Jornal do Sertão.

Como fundadora do Escritório de Jornalismo, agência de conteúdo colaborativa desde 2002, atua como consultora para organizações públicas e privadas, em trabalhos de planejamento, produção, edição e copywriter de conteúdos multimídia e colaboradora da Revista Nordeste.

Possui especialização em Economia para jornalistas, pela Fundaj; Como empreender nas mídias digitais pelo Knight Center for Journalism in the Americas; Fake News e Mudanças climáticas também pelo Knight Center, na Universidade do Texas (EUA; Decifrando a Economia Verde, pelo Instituto Pólis.

Fale conosco: lucianacarneiroleao@gmail.com