Prof. Diedson Alves Mestre em Ciência da Educação

Semana em defesa nacional do Rio São Francisco. “Todos os anos, movimentos populares, comunidades tradicionais, ribeirinhas, de pesca artesanal, ONGs e uma série de atores sociais se mobilizam em defesa do Velho Chico”.

 Há 521 anos, o Rio São Francisco, o Opará, o Velho Chico, O rio da Integração Nacional, o rio dos Currais foi apresentado ao contexto europeu, ao mundo por meio das viagens de Américo Vespúcio marcada pelo ano de 1501.

Um pouquinho da história deste rio que abrange 521 municípios brasileiros e 6 estados, o ponto de partida tem início com a proibição da criação de gado extensivo no litoral colonial brasileiro onde concentrava-se a produção canavieira. Com isso, a pecuária preenche as margens do São Francisco, contribuindo para a ocupação de colonos no interior do Brasil, entrando em conflito com os nativos, que habitavam a bacia do rio Opará.

Com uma rica trajetória cultural protagoniza vidas, histórias, lendas, ainda vivas na imaginação de ribeirinhos e seus herdeiros que perpassam de geração a geração, tornando-as eternas: “Debaixo daquela pedra existe uma serpente amarrada por três fios de cabelo de Nossa Senhora”.

São inúmeros contos, histórias que eternizam o Velho Chico: Nego D’água; Lágrimas de uma mulher indígena; A cobra gigante prestes a se soltar de um único fio de cabelo e inundar as cidades ribeirinhas, principalmente, Petrolina e Juazeiro. 

Por tudo isso, somando a sua contribuição econômica nacional – o dia nacional em defesa do São Francisco deve ser exaltado, lembrado, discutido e refletido em prol da sobrevivência e revitalização da própria nação brasileira.