
Principais redes sociais formalizam acordo com TSE em prol de eleições limpas
A iniciativa, que já vinha sendo anunciada e ocorreu em anos anteriores, foi firmada em cerimônia virtual.
Postado em 15/02/2022 2022 18:00 , Política. Atualizado em 15/02/2022 18:18
Nesta terça-feira (15), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) formalizou a parceria com oito redes sociais com o objetivo de combater a desinformação sobre o processo eleitoral deste ano. A iniciativa, que já vinha sendo anunciada e ocorreu em anos anteriores, foi firmada em cerimônia virtual.
Neste ano, a novidade foi a inclusão da Kwai, plataforma de compartilhamento de vídeos curtos. Foram assinados memorandos de entendimento que listam ações, medidas e projetos a serem desenvolvidos em conjunto pelo TSE e as plataformas, de acordo com as especificidades da cada uma. Tais ações serão colocadas em prática mesmo após o período eleitoral, até 31 de dezembro.
Uma das principais linhas de atuação é a remoção de conteúdos considerados danosos ao processo eleitoral. Nesta linha, plataformas como TikTok, Facebook e Instagram anunciaram que seguirão com a exclusão de publicações que forem julgadas nocivas.
Facebook e Instagram disseram que abrirão canal de denúncia exclusivo para o TSE. O Twitter, por sua vez, demonstrou postura mais cautelosa.
Já o WhatsApp disse que continuará a suspender contas que apresentem “atividade inautêntica”. Segundo o representante da plataforma mensagens instantâneas, Dario Durigan, em todo o mundo são suspensas mais de 8 milhões de contas por mês do aplicativo. “A eleição brasileira é a mais importante para o WhatsApp no mundo em 2022”, afirmou o executivo.
Sem citar concorrentes, Durigan afirmou que o aplicativo é “dos únicos serviços de mensagens instantâneas que respeitam a lei brasileira”. Desde o início do ano, o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, tem criticado o Telegram, um dos principais concorrentes do WhatsApp, por não possuir representação no Brasil nem se submeter às leis brasileiras.