
Um elogio ao óbvio para quem faz acontecer
A arte de fazer o simples . O nosso mundo de hoje requer simplicidade, porém fazer o simples, não é simples, daí me faz lembrar de Leonardo Da Vinci: a simplicidade é o máximo da sofisticação. Trocando em miúdos, o simples é fazer o óbvio e o óbvio é simples e tem que ser ululante, saltar à vista e levar a expressão, puxa é isso mesmo, tão claro que brilha na nossa mente. Essa é a grande lição que aprendi ao ler o Óbvio de Adams publicado há 104 anos
Postado em 20/12/2020 2020 12:54 , Educação. Atualizado em 20/12/2020 22:14
Professor Aloísio Sotero é professor de Finanças Corporativa, designer de Negócios Digitais e cofundador da Baex, Escola de Educação para Executivos.
Quando fiz minhas primeiras anotações, em 2015, sobre o livro “Óbvio Adams” de Robert Updegraff, grifei em letras grandes a seguinte citação: “Quando se pensa em empreender, a maioria das pessoas confunde criatividade com algo sofisticado, diferente, inédito, nunca o que é óbvio. O óbvio é simples demais”, assim recomendo a leitura desse livro que me fascinou e continua a ocupar o meu espaço mental.
O livro “Óbvio Adams” faz lembrar um outro óbvio, escrito pelo jornalista Nelson Rodrigues, “O Óbvio Ululante”. Ambos com o mesmo sentido: “gritar o óbvio” ou “a verdade que grita”. Foi daí que veio a inspiração para essa recomendação. Lembro-me que, em 2015, quando li o livro, buscava tornar simples a comunicação para a oferta de produtos e que estimulassem os clientes a comprarem.
Agora, ainda mais atual do que nunca, a obra de Robert Updegraff é uma recomendação necessária. O nosso mundo de hoje requer simplicidade, porém fazer não é simples, daí me faz lembrar de Leonardo Da Vinci: a simplicidade é o máximo da sofisticação. Trocando em miúdos, o simples é fazer o óbvio e o óbvio é simples e tem que ser ululante, saltar à vista e levar a expressão, puxa é isso mesmo, tão claro que brilha na nossa mente. Essa é a grande lição que aprendi ao ler o Óbvio de Adams publicado há 104 anos.
O que a aprender com Adams
Quantas pessoas são capazes de perceber e fazer o óbvio? E quantas têm persistência suficiente para levar adiante suas ideias a respeito do que é óbvio? “Quanto mais eu pensava nisso mais me convencia de que havia lugar na empresa para um rapaz capaz de ver a coisa óbvia a se fazer, lidar com ela diretamente” pergunta Bob Updegraff, em trechos do livro. Sem dúvida, o óbvio é ir direto ao ponto .
No livro, Oliver Adams é um personagem comum, salvo por uma característica especial – o poder de ir direto ao ponto, melhor ferramenta para resolver problemas e chegar ao sucesso. Na imaginação do autor, o personagem de Adams transcorre em lições, por meio de metáforas, para as empresas e pessoas ligadas ao mundo dos negócios. Tais lições ficam tão óbvias que tornam-se ao longo da leitura, possibilidades concretas e ficam reais em nossas mentes.
Com dicas simples e bem-humoradas, baseadas em situações reais e com exemplos de empresas e produtos, o autor expõe os princípios de Adams:
De tudo, o que podemos assinalar sobre o Óbvio Adams é que ao final fazer simples é tirar os excessos na comunicação e ir direto ao ponto!
JS Educação
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